Chegou! Compartilhando mais um momento especial, agora participando da obra “QUARENTENA MEMÓRIAS DE UM PAÍS CONFINADO”
Esta obra expressa o ponto de vista de vários autores do
Brasil, diante dessa pandemia a qual estamos passando.
Um momento tão delicado diante de incertezas, e das inúmeras
formas de como cada um deve enfrentar este período de preocupação e perdas. Seria
a ocasião propicia para refletirmos o que realmente desejamos, e como conduzir
nossas vidas defronte ao qual nenhum de nós, estávamos preparados para isso!
Veja a baixo a prosa publicada nesta obra.
Quarentena!
O resgate da humanidade.
Passaram-se alguns dias, meses, desejando
muito que não chegue a um ano, ou por infelicidade ultrapasse isso. Embalados
por uma aflição que não cabe somente nos quatro cantos, deste encarcere com
confinamento sem fim, mesmo que venha a ser o meu lar, alimentando e
assombrando pensamentos de como tudo isso terminará.
Encarando cada dia mergulhado na
igualdade improdutiva e singular, cujo a qual apresenta resumos exibidos e
expostos, em forma de notícias insistentes das quais não confortam, apenas
inflamam ainda mais o desgaste embalado por pedidos de clemência coletiva, onde
o mundo luta contra um inimigo incomum, invisível, intocável que nos faz chorar
a perda repentina, sem ao menos termos tempo de se despedir com se deve.
Se olha pela janela e nem tudo parece
tão caótico, diante da imprudência dos que não admitem que o horror realmente exista,
transformando o risco em aventura mortal, dos quais acham ser imunes a qualquer
inimigo que não possam ver, assim acham incapazes de serem alcançados.
Ir até onde o corpo não se desloca,
tornou-se uma forma de encontrar um mundo com uma diversidade sem igual, longe
dos riscos dos quais não se precisa de máscaras e prevenções, um ponto de
encontro onde mesmo que abstrato, acolhe neste momento surreal, com isso as redes
sociais mostrou sua importância. Quando tudo acabar, lembraremos de que nunca
se teve tanto tempo para uma reflexão, saberemos usá-la? Aos que não sucumbirem
diante deste caos, surgirá uma humanidade realmente melhor?!
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